"Quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, então os filhos de Israel cumpriam a ordem do Senhor e não partiam". Nm:9-19
Este era o maior teste de obediência.
Era relativamente fácil levantar o acampamento, quando os flocos da nuvem iam se ajuntando devagar e erguendo-se de cima do Tabernáculo e ela passava a flutuar majestosamente diante da multidão. A mudança de ares é sempre agradável e havia emoções e interesses na caminhada, nos cenários e em saber como seria o próximo ponto de parada
mas a espera... Ali, por mais mormacenta ou sem atrativos que fosse a região por mais irritante que fosse à carne e ao sangue, por muito cansativa que fosse ao coração impaciente e por mais perigosa que fosse - não havia escolha, senão ficarem acampados. O salmista diz: "Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro". E o que ele fez pelos santos do Velho Testamento, fará pelos crentes de todas as épocas. Deus, muitas vezes, ainda nos deixa esperando, face a face com inimigos ameaçadores, no meio de situações alarmantes, cercados de perigos, sob uma pedra que está para rolar. Não poderemos sair dali? Não será hora de levantar acampamento? Já não sofremos até o limite? Não podemos trocar este calor e esta claridade que dói na vista, por pastos verdes e águas tranquilas? Não há resposta. A nuvem não se move, e precisamos ficar ali, embora seguros do maná , da água da rocha, do abrigo, da proteção. Deus nunca nos conserva num lugar sem nos assegurar da sua presença e mandar-nos suprimentos diários. Espere pois a boa hora do seu Senhor! Ele chegará no tempo certo!