O amor de Deus, derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado quando da nossa conversão a Cristo, é o referencial absoluto para que a nossa mente tenha os pensamentos de Deus. "Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, puro, amável, de boa fama...se há alguma virtude ou louvor, nisso pensai", diz o nosso texto básico. Vamos ler essa mesma verdade do lado do avesso: "Tudo o que é mentira, tudo o que é desonesto, tudo o que é injusto, impuro, odiável, de má-fama, se traz pecado ou condenação, NISSO NÃO DEVEIS PENSAR". Como? O que faz a diferença? É possível controlar os pensamentos?
A resposta é o amor. O amor a Deus, primeiro. Depois, o amor ao próximo, no mesmo nível do amor a si mesmo. À medida que o nosso pensamento for dominado pelo amor a Deus e ao nosso próximo, a nossa vida será uma vida daquela paz que excede todo o entendimento. Isso significa que está além da nossa compreensão a natureza e a profundidade da paz que resulta de um pensamento direcionado pelo amor. O amor pinça da memória somente os dados positivos, benéficos. O amor não apaga da memória os fatos ruins, mas analisa-os à luz do perdão, tanto do perdão de Deus para com os pecados que nós cometemos, como do nosso perdão dos pecados dos outros contra nós. O amor torna impossível a gestação de fantasias malignas, de imaginação pecaminosa. O pensamento elaborado sob a tensão de um amor puro é sempre um pensamento construtivo. Produz paz e torna possível em nós a presença de Deus:
"...o Deus de paz será convosco".
extraído