Reunião do Pequeno Grupo

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Tristeza?

“A minha alma está profundamente triste até a morte”.
Mateus 26:38

Não sei se você já se sentiu assim, mas eu, quanto sou acometida pela tristeza, ou quando me sinto angustiada, me preocupo em não deixar transparecer este meu estado de espírito. Preocupo-me com o que as pessoas vão pensar, ao verem alguém que serve a Deus, demonstrando tais fraquezas. É como se tentasse com minha postura “dissimulada” dizer que, se vivemos em comunhão com Deus, não sentimos tristeza nem angústias. Grande engano! Veja como o próprio Jesus não tinha esta pretensão. Ele disse: “A minha alma está profundamente triste até a morte”. Jesus é a nossa referência de equilíbrio sadio. Ele nos deixou o exemplo: “...se eu, sendo Senhor e Mestre...lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros...”  (Jo:13-14).  Logo, se nele não existiu pecado, significa dizer que o que Ele sentiu, sob forte tensão, mostrou o verdadeiro significado de sua legítima “boa notícia”. As expectativas de Jesus diante do imenso desafio messiânico nos dão conta de que toda realidade que nos ameaça com o sofrimento traz tristeza e angústia.  (Mt:26-39)  . Somos atingidos pelas maldades e realidades desta vida todos os dias; seus efeitos nos impõem sofrimento que causam profundo abatimento! Se alguém nos apresenta um evangelho “anestésico”, que promete ausência de angústia e sofrimentos está trocando o alívio que Deus dá de fato para estas ocasiões, pela fórmula de uma felicidade que não traduz a verdadeira realidade. Jesus sabe que você tem passado por tristezas e angústias. Por problemas tão difíceis que às vezes pensa estar desfalecendo. Ele quer lhe dar coragem para que possa enfrentar tudo, sendo sempre fiel a Ele.

A vida dissimulada constrói um mundo irreal em si mesma!


Fonte: Cada Dia